Uma daquelas ideias empolgantes que avassalam o espírito ao
ponto de tirar o sono, encher de angústia e reduzir o maravilhoso da temática à
expressão mais simples da impotência.
Mas eu fui, sou sempre uma mulher de desafios. E com o
incentivo de amigos que no campo espiritual, intelectual e artístico me dão a
honra de me acompanharem nesta cruzada, a ideia agigantou-se e materializou-se.
Em 2003, alguém que hoje me é muito querido, tem a gentileza
de me oferecer uma Bíblia, de grandes dimensões com capa mole e título dourado.
Tomada de emoção, impregnada de um romantismo apaixonado, iniciei o primeiro
poema, duas quadras e dois tercetos e percorri Génesis, como se de um idílio se
tratasse.
Em 2016, completei o Velho Testamento, com 2.220 sonetos e
publiquei o 1º volume – o Pentateuco – o conjunto dos cinco livros escritos por
Moisés: Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio.
Como a obra é extensa, não poso deixar de a publicar em
vários volumes e por isso, anuncio a edição do 2º para muito breve, se
possível, no evento da Páscoa deste ano.
Este lançamento engloba os livros de Josué a II Reis, em
número de 7.
Este trabalho não está terminado. Nesta data, continuo a
escrever o Novo Testamento, que começa com S. Mateus e termina em Apocalipse.
Hoje, prossigo na árdua tarefa de continuar a condensar em
sonetos este misterioso monumento literário. Apesar de estar ainda na Primeira
Epístola de S. Paulo aos Coríntios, tenho esperança de chegar ao fim.
Para tal “iguaria”, sirvo-me sofregamente dos “ingredientes”
que constituem incentivo ao meu trabalho, traduzidos pelas palavras de força e
de elogio pela utilidade que ela representa: uma maneira mais fácil e cómoda de
compreender a Bíblia e cativar os agnósticos, pelo menos, aqueles que gostam de
poesia.
Serve este texto o meu propósito de publicamente a figuras
de prestígio no domínio social e das Letras, a sua companhia espiritual e
verbal, evidenciadas desde a primeira hora.
São elas:
Torcato Lopes – presbítero, orador, regente coral
Fernando Martinez – escritor
João Tomás Parreira – escritor e poeta
Samuel R. Pinheiro – escritor
Francisco Lezcano – pintor de arte e escritor
Entre outros, amigos e familiares.
Relembro a memória do escritor e professor José Hermano Saraiva,
cujas palavras de estímulo retenho de uma carta que me enviou, pouco tempo
antes de falecer.
A todos os que estão comigo nesta onda de fraternidade e
cumplicidade, desejo uma santa Páscoa em compreensão, (perceber e aceitar o
exemplo daquele que nos deixou uma lição magistral de Amor) e em extensão, (de
forma a prolongar-se no tempo e no coração da humanidade).
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